As nossas
Crianças e a Internet

Tenho vindo a sintonizar-me com uma realidade que nos media apenas surge em notícias que tenham o impacto do "sucedeu dramaticamente sem que se imaginasse". Ou seja, "debate-se" o assunto quando a criança já desapareceu.
Como adulta, sei exactamente o que procuro ou me interessa quando navego pelas águas aparentemente nítidas da Web. E sei os contactos que desejo, ou não, ter em programas de conversação - como o Messenger, por exemplo, um dos mais banais. Os pais têm uma noção muito vaga da face negativa - que pode ultrapassar o aspecto positivo - que a novidade trará aos filhos, ainda que, alguns adiem instintivamente apresentar-lhes este novo mundo.
As escolas, assim que se inicia o 5º ano, exigem trabalho de pesquisa que também integre a Internet como ferramenta. A intenção é excelente, mas raramente se encontra inserida num projecto sólido que ensine as crianças a serem cuidadosas. E estas navegam a sério e com desembaraço em pouco tempo. E navegam facilmente para longe da costa. E muitos pais não estão cientes ou até preparados para se aperceberem disso. Alguns porque pertencem a gerações que se mantiveram afastadas da informática, outros porque olham para os filhos como crianças que numa banca de jornais só espreitarão as revistas infantis.
E a Internet é uma imensa banca de jornais e revistas com todo tipo de temas à disposição. E infelizmente, muitas das imagens irão ser nocivas, além da facilidade de contacto com seres que pretendem algo mais dos nossos filhos, se não nos mantivermos atentos.

1 comentário:

Anónimo disse...

O grande problema é as crianças ficarem só no seu quarto percorrendo os caminhos da net.

João Norte
intro.vertido.weblog.com.pt