Fama

Tenho-te na sensibilidade das palavras. No sorriso com que olho para lá do que parece intransponível. Perco-me em pensamentos sem direcção, sonhadoramente brincando com as palavras que posso modelar com a única capacidade que ainda posso chamar minha. Como se finalmente escrevesse um diário sem fim, que afinal - e isto seria uma longa história - nunca precisou ter princípio.

Sou mais eu e gostava que alguém o partilhasse.
É essa a fama que o ser humano inevitavelmente deseja.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu escreves belissimamente.

RG

Raquel Vasconcelos disse...

Obrigada pelo comentário.